lundi 17 juin 2013
LES PARFUMS DE VOTRE CHAIR by ETHEL MUNIZ
Pour toujours...
La langue de votre corps
Qui me parle en langage des soupirs
Qui bercent mes mains sur les flancs
De vos hanches de satin
Telle le pas de la ballerine
Du théâtre
De ce soir.
Cette langue
De votre Univers
Parallèle au mien
Je me sens votre interprète...
Et les parfums de votre chair
Humide en effervescence...
C'est vous cette Femme
A laquelle je rêve
En réalité d'Être votre Homme.
Je vous aime
Tel un navire qui brave la tempête
Et dans un port sûr
Pénètre dans votre eau
D'un port paisible...
Je suis votre sel
Vos remous en clapotis
Qui chantent en notes
De cils qui regardent l'Homme
Que je suis...
Que vous me faîtes...
Prisonnier de votre ancre.
By ETHEL MUNIZ, "Poèmes du Livre d'Art ENLUMINURES"
MMXI
vendredi 21 août 2009
ZÉ ACULTURADO - by ETHEL MUNIZ
( Uma historia para anestesiar boiada )
Zé
Levanta do chão na badalada do sino da fé
Mete o pé esquerdo
No penico
Sentado
Ao lado do direito
Solta uma merda da boca
E sai pulando de uma perna Saci-Perere
Manquejando
Como um atropelado de pneu furado
E o Brasil nem ai...
Sai respingando pelas ruas
Moleques 100 dificuldades
Marcando uma pista lógica
Onde os inimigos facial-mente seguem
Atola um pé na poça e com nojo
Com mãos sebentas Phebo
Lux o sabonete das estrelas
E nessa agonia
Zé Aculturado
Sonha de pesadelos...
Coloca uma camisa-de-força verde
Um pé-de-chão azul varonil
Uma gravata amarela
No nó pardo da garganta
Suada
Os olhos esbugalhados de estrelas
Cabelo-pinchuim atolado de brilhantina Gostora
Leite de Rosas para limpar as espinhas da cara ainda quê...
Não bebeu café...
– A porra do sino só sina atrasado
Que Sufoco!!!
Pendurado num colativo ensardinhado
Doida-mente bailando apitando chingando suando quente frio morno
Pelas avenidas alvoroçadas destroçadas
Quarenta graus!!!
Do quadro da janela arranhada
Um outro Zé batido pelos Zés fantasiados de lei
Não dava para contar os Zés bandidos dos outros Zés batidos
A bandeja saculejava ia para frente para atrás
Um freio de arrumação era o aproveito
Tirava um sarrinho num sexo oposto...hummmmm
E pinba!!! Baammmm!!! Bummm!!! Craaakkk!!!
Acidente de rodagem
Uma barraca de churasquinho-de-gato
Um menino matado
Uma velha ou velho
Um cão ou pobre...
E o Brasil Falou :
- Que falta de irresponsabilidade onde já se viu dirigir um matadoro
A 30 por hora?...
No meio do assassinato...
Alvoroços choros gritos odios mêdos fés cinismos...
A ignorancia.
Zé olha o punho ... e nada do sino... no meio do sinistro... Zé foi arrombado
Pensou chingar : -” Filhos da Puta ...”
Mas a mãe é dele tambem.
Amanhã acordará mais cêdo
Comprará um novo sino
E pedras para jogar pedras
Zé Aculturado
Paresse que chora!!!
E o Brasil o mais lindo do mundo
Gargalha!!!
A Rubens Pesenti e Frederico Melacocci
Abraços,
©ETHEL MUNIZ
Zé
Levanta do chão na badalada do sino da fé
Mete o pé esquerdo
No penico
Sentado
Ao lado do direito
Solta uma merda da boca
E sai pulando de uma perna Saci-Perere
Manquejando
Como um atropelado de pneu furado
E o Brasil nem ai...
Sai respingando pelas ruas
Moleques 100 dificuldades
Marcando uma pista lógica
Onde os inimigos facial-mente seguem
Atola um pé na poça e com nojo
Com mãos sebentas Phebo
Lux o sabonete das estrelas
E nessa agonia
Zé Aculturado
Sonha de pesadelos...
Coloca uma camisa-de-força verde
Um pé-de-chão azul varonil
Uma gravata amarela
No nó pardo da garganta
Suada
Os olhos esbugalhados de estrelas
Cabelo-pinchuim atolado de brilhantina Gostora
Leite de Rosas para limpar as espinhas da cara ainda quê...
Não bebeu café...
– A porra do sino só sina atrasado
Que Sufoco!!!
Pendurado num colativo ensardinhado
Doida-mente bailando apitando chingando suando quente frio morno
Pelas avenidas alvoroçadas destroçadas
Quarenta graus!!!
Do quadro da janela arranhada
Um outro Zé batido pelos Zés fantasiados de lei
Não dava para contar os Zés bandidos dos outros Zés batidos
A bandeja saculejava ia para frente para atrás
Um freio de arrumação era o aproveito
Tirava um sarrinho num sexo oposto...hummmmm
E pinba!!! Baammmm!!! Bummm!!! Craaakkk!!!
Acidente de rodagem
Uma barraca de churasquinho-de-gato
Um menino matado
Uma velha ou velho
Um cão ou pobre...
E o Brasil Falou :
- Que falta de irresponsabilidade onde já se viu dirigir um matadoro
A 30 por hora?...
No meio do assassinato...
Alvoroços choros gritos odios mêdos fés cinismos...
A ignorancia.
Zé olha o punho ... e nada do sino... no meio do sinistro... Zé foi arrombado
Pensou chingar : -” Filhos da Puta ...”
Mas a mãe é dele tambem.
Amanhã acordará mais cêdo
Comprará um novo sino
E pedras para jogar pedras
Zé Aculturado
Paresse que chora!!!
E o Brasil o mais lindo do mundo
Gargalha!!!
A Rubens Pesenti e Frederico Melacocci
Abraços,
©ETHEL MUNIZ
jeudi 30 avril 2009
HÔPITAL IMAGINAIRE...
Un Film CHROM'ART
by ETHEL MUNIZ
MUSIQUE :
Pièces pour Piano Electro-Acoustique
POLIMNIACHROMO opus 3
Composition # Interprétation :
by ETHEL MUNIZ
Collection
NOITARUGIF # PeinLiMusic
MMIX
MOçA NORDESTINA FOGOSA
Morena côr
Côr da beleza
Morena latina
Boniteza nordestina
Cabelos agrestes
de
Pés no chão
Côr de celão
Cabelos cipò
Pélos carrapicho
na
Serra de Venus
Boca sorriso
Agreste
Caatinga
Mulher
da
Péle de mel
de
Cana
ou
de
Abe-ilha
Seios
Acalentados
Nordestina menina
Cheiro de mato
Verde
Cheiro de terra
Sêca
de
Terra molhada
Depois
da
Chuva em serpentina
Derramada
Saudade!!!
Eterna de tê-la
nos
Dias e Noites
Teu ventre salpicado
De cheiro
De beijo
Morena bonita
Amada e melosa
de
Segrêdos
Cobre o corpo
Morto de quentura
Lambusa teu gemido
Oculto
no
Peito despido
Desfalece-me-te Abraçando-te-me
Cravando
Dentes e Làbios
Nesta carìcia
de
Gemido
Quase Imoral
Serei
Imensamente -Teu
Sentido-me-te
Nesta atroz
Saudade
Eterna
Intrasferìvel
Moça Nordestina Fogosa
de
Terre e Mel
Derramada
Dentro
Do
Profundo
Silêncio
do
Sonho Sono
Sorrindo
Nordestina
Mulher
Agrippina...
TRIàLOGO A 3
a la latina...!
- Baillas comigo este bolero?
-Melhor seria sem calos nos pés...
-Ui!!!
Ethel Muniz(Berlin)
lundi 6 avril 2009
JE TE LOVE VOCÊ BRASILIEN
minhas palavras
meus pensamentos
Insepultos
vagando pelas calçadas do paìs
tal qual esqueletos
atônitos
dessa atarefada sociedade
distraìda.
Minhas palavras
anuncio de elixir
nesta populìssima – casa-dos-vivos!
Minhas carnes
esqueletos indecifràveis
desse cemitério
de gente polcicada!
Meus pensamentos
aglomerados
indecifràveis?
- Revestidos de triplas intenções?
-Creio!...
Apenas uma microbicida
a proclamar os batedores
a bater o punhal
desses ambulantes
ataudes.
Minhas mãos
como uma torre
elevam-se em direções
n’algum ponto dos poderes
envoltos em carniça
e casemira
a ossamenta revestida
de porca polìtica
de massacrantes prometidos
de furor mantidos
sôbre os dedos indicadores
dos sepultos senhores
dessa society
pura? – fedorenta...
Tenho gana de uivar
de martelar a cabeça
diante das metralhas
de enfiar os olhos
nas làminas engrossadas
de sangue.
Tenho gana de rir
em gargalhadas
the cocktails
regados
a sofrimentos
e làgrimas
dos poderosos
“explorados”
safadoramente...
Eis-me diante deste leito
dormitando
nesta contìnua inércia
de permanecer
afogado
sob os mandamentos
the Kings...
Eis-me diante de todos
tal qual um verme igual
nesta preguiça demente
de permanecer
sob conformismos
sob dominadores
sem escrùpulos
tal qual eu poderia ser...
-hum!!!
-Mas continuarei a dormitar
no leito fofo
nos teus braços
beijando-te
e afagando
teus cabelos
enquanto que nas calçadas do paìs
os esqueletos
discutem
qual a cova
e o ataude
que lhes possa pertencer...
-Durmo sobre a mùsica dos ossados!
-Sempre dormirei!!!...
E sonharei que I LOVE YOU BRAZIL.
Ethel Muniz (Paris)
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